sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nem sempre o que ouvimos é a expressão da verdade


Devemos tomar cuidado com o que falam nossos amigos, colegas, afins e outras pessoas que nos cercam.

Muitas vezes, as coisas não são exatamente como desenham para nós, e como nossa imaginação é fértil, não demora muito para concluirmos sempre o pior dos que nos contam.

Isto por que é uma tendência olhar o mundo pelo lado oposto, de forma distorcida sabe. No entanto meus amigos, as conseqüências de dar ouvidos para aquilo que a gente não sabe ou não conhece, podem ser deletérios com evidente prejuízo para nossas vidas.

Um exemplo clássico do que estou falando, é aquele caso quando algum amigo ou parente fala que sua (eu) esposa (o) está te traindo com outro (a). Neste caso, o correto e sensato seria chegar em casa e conversar com seu par, antes de tirar qualquer conclusão precipitada.

Entretanto, o espectador tende a acreditar em qualquer asneira que lhe fale, ao invés de confiar no seu companheiro, que muitas vezes é inocente, e sequer sabe o que está acontecendo.

Mas daí, o estrago já está feito!!!

No livro sagrado há referência expressa acerca das maledicências, que já chegou, inclusive, a destruir reinos inteiros. Eu não sei exatamente qual capítulo do livro de leis faz menção sobre as intrigas. Se caso alguém souber, por favor, me informe que eu terei o prazer de publicar aqui o texto bíblico.  

Aproveitando a oportunidade, relato aqui uma bonita parábola, que conta a estória de um lenhador e sua raposa de estimação. Por favor, leiam e depois me falem o que acharam. Bom fim de semana a todos. Abraços fraternos.

Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
    
Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
    
Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
    
Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.

Nenhum comentário: