segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Partilha de bens, será que ocorrem injustiças?

João se casou com Patrícia no ano de 1975. Ficaram juntos cerca de dez anos apenas. No ano de 1985, Patrícia abandonou João e foi-se embora com Paulo – seu melhor amigo. João ficou aos prantos, mas superou aquela traição que o consumia por dentro. Exatamente um ano depois da partida de Patrícia, João conheceu Miriam, com quem foi morar, como marido e mulher. Logo, a união estável entre os companheiros estava consubstanciada, pelo menos aos olhos da sociedade. No ano de 1990, João e Miriam, depois de muito esforço, compraram uma linda casa. Miriam era trabalhadora e labutava de sol a sol para ajudar João, o que o ajudou na aquisição do imóvel. E, assim foram felizes até o ano de 2000, quando João entrou com uma ação de divórcio em face de Patrícia, não relacionando o imóvel adquirido por ele e sua companheira no processo. Patrícia, ao saber que João havia adquirido um imóvel no ano de 1990, em época que ainda estava casado no papel com ela, apresentou contestação no processo, alegando que metade da casa adquirida por João e Miriam lhe pertencia. Em sede de réplica a contestação, João alegou que o bom direito não socorria Patrícia, uma vez que ele adquiriu a casa com Miriam, com o esforço desta, e que Patrícia nunca o tinha ajudado com nada, com nenhum dinheiro, com nenhum esforço físico etc. Alegou, ainda, que ela nunca tinha carregado um tijolo sequer para ajudar na construção. Assim, como podia ela, agora, nessa altura dos acontecimentos, pleitear pela metade do imóvel. Isso configuraria, sem sombras de dúvidas, enriquecimento ilícito. Entretanto, o Respeitável Magistrado, ao julgar o pleito, considerou que realmente metade do imóvel pertencera à Patrícia, eis que quando João adquiriu o imóvel ELE AINDA SE ENCONTRAVA CASADO NO PAPEL COM ELA. Por isso, era de rigor conferir a Patrícia a titularidade de metade do imóvel. Miriam atônita, não entendeu nada o que estava acontecendo! Estava perdendo parte da casa que ajudou João adquirir. Nesse caso específico, será que a justiça se equivocou?    

domingo, 30 de janeiro de 2011

Uma linda mensagem de Chico Xavier


Meus amigos, em momentos difíceis e turvos da minha vida, sempre encontrei uma palavra de alento, nas linhas abençoadas escritas pelo médium Francisco Xavier. Hoje, lendo um de seus textos, encontrei essa linda mensagem e, acreditando que irá abrilhantar o dia de vocês, estou repassando. Deus abençoe a todos, e procurem viver, em toda sua plenitude, todo nascer de sol que é presenteado a todos vocês. Tenham um lindo fim de semana, com a glória do Criador. 

“Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida. Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas. Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar essa ajuda. Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos. Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria. Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo. Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses. Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia. E, acima de tudo... Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!”

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O bom samaritano

Muitas coisas interessantes acontecem em nossas vidas. Uma vez, certo amigo me relatou que estava retornando para sua casa, quando ao passar em frente a um portão, uma senhora meiga e gentil, que estava por detrás das grades, o chamou. Esse meu amigo, por ser uma pessoa sempre pronta a servir, foi ver o que ela queria. Ao conversar com aquela senhora, ela lhe disse que seu filho tinha saído para trabalhar e esqueceu-se de deixar com ela as chaves do portão. Por esse motivo, ela estava trancafiada na casa e necessitava sair para ir à padaria. Daí, ela pediu, encarecidamente, se ele não poderia a ajudar a sair da casa. Meu amigo, sempre solícito, se dirigiu até sua casa e munido de sua caixa de ferramentas retornou a casa daquela meiga senhora e retirou os parafusos do portão, a libertando de seu cárcere privado. Assim, ela saiu, abençoou meu amigo, e seguiu em rumo incerto na rua. Meu amigo ficou ali mais alguns minutos fechando o portão, pois, ele tinha retirado todos os parafusos e não poderia deixar como estava. Nesse mesmo momento, apareceu um vizinho que de longe tudo assistia, mas até aquele momento não tinha manifestado nenhuma reação. Eis que o vizinho então lhe perguntou: Rapaz o que você foi fazer com aquela senhora? Meu amigo respondeu: Ah!! O filho dela foi trabalhar e se esqueceu de lhe entregar as chaves do portão, por isso que eu a ajudei a sair!! O vizinho com cara de espanto gritou: NÃO!! Rapaz, o que você foi fazer, aquela senhora é LOUCA, por isso que o filho dela a mantém trancada aqui atrás do portão! Meu amigo com cara de desespero, recolheu suas ferramentas, e como um relâmpago, saiu daquele local sem olhar para trás. Até onde eu sei, ele nunca mais passou por aquela rua. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Agora é que são elas

Foto emprestada do blog: http://sentimentodomundo.wordpress.com

Sob pena de até perder a simpatia do público masculino, resolvi postar esta minha opinião sobre o “sexo frágil”. Outro dia, em um momento de descontração, assistindo um programa em uma emissora de TV, uma reportagem me chamou a atenção, a qual a pergunta principal aos participantes era, qual o seu tipo de mulher? Todos unanimemente responderam que a mulher ideal tinha que possuir um lindo rosto e um corpo de modelo. Ou seja, magérrima. Engraçado que a inteligência e outros adjetivos que poderiam qualificar a mulher, não foram importantes, pelo menos naquele embate. Fiquei estarrecido, chocado, a ver aqueles homens avaliarem as mulheres como se fossem um produto qualquer, onde só a embalagem importava. O conteúdo poderia ser simplesmente “nada”. Esquecem-se eles que nossas mulheres são inteligentes, seletivas, sensíveis etc. Ocupam cargos importantes e todas as posições imagináveis em nossa sociedade, inclusive os mais altos cargos. Afinal, a nossa presidente é uma mulher, ou eu estou errado? Espero sinceramente que os homens mudem sua forma de pensar, eis que estamos no século XXI e a mulher é muito mais do que um belo rosto ou um corpo malhado. Claro que muitas querem cada vez mais possuir atrativos que as façam sentir-se bem, cirurgias, silicones, tratamento estéticos, mas não se enganem homens, isto não é feito só para conquistá-los, e sim, para que elas se sintam com sua alta estima valorizada. Em vez de só exigir perfeição delas, acho que nós homens em geral deveriam se preparar para oferecer mais a elas. Afinal, hoje em dia, elas estão querendo muito mais do que sexo, um corpo malhadão, e uma mente retrógrada.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Casamento, até que a morte os separe

Foi se o tempo em que o casamento era para o resto da vida. Os nubentes ao se casarem, firmavam um compromisso perante Deus que somente a morte podia separar. Prometiam ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando e respeitando um ao outro e vice-versa, até que a morte os separasse. Bem, meus amigos, o historia hoje é bem diferente. Até pouco tempo atrás, o Estado ainda interferia diretamente nos assuntos familiares. Assim, por meio de decretos e leis, intermediava e até ditava regras de como o casal deveria se comportar perante a sociedade. Isso não faz muito tempo, somente alguns invernos. Um exemplo disso, até pouco tempo atrás, o casamento era indissolúvel, ou seja, quem casava, ficava obrigado a permanecer junto - pelo laço matrimonial - pelo resto da vida. Naquele tempo, o que era permitido era somente o desquite (ruptura do vínculo conjugal), que autorizava a separação de corpos, mas o casamento persistia. Assim, quem se casava, só tinha uma maneira de se ver livre de seu cônjuge, qual seja, pela morte. E, convenhamos, a morte às vezes demorava muito!! Pouco tempo depois, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei 6.515/1977, que instituiu o divórcio no Brasil. Dessa forma, após o advento dessa lei, os casados poderiam, desde que respeitado o lapso temporal de um ano ou mais, dependendo do caso, poderiam se divorciar. Esta lei trouxe maior liberdade para os nubentes, uma vez que a única coisa que eles teriam que respeitar agora era o fator tempo. Porém, a dissolução do casamento tinha se tornado possível. Observe que o Estado passou a não interferir mais nas relações pessoais. Isso não é só. Recentemente, o Estado mais uma vez inovou e decidiu que, de jeito nenhum deveria “meter o bedelho” no casamento. Aprovou-se, assim, a Emenda Constitucional de n. 66/2010, a chamada Nova lei do Divórcio. A nova lei foi promulgada no dia 13 de julho de 2010, alterando o § 6º, do artigo 226, da Constituição da República. Passou-se então a ter a seguinte redação: “o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”. Com isso, extinguiu de uma vez por todas, a separação judicial da ordem constitucional e; via de regra, também o lapso temporal para o divórcio. Hoje, a situação é a seguinte, quem quiser casar, casa; e se logo após, esse mesmo alguém resolver se separar... pode separar e pronto. O Estado não quer mais se meter na vida das pessoas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Meu vizinho maçom


Todo dia Ela se apressava com as lições e os afazeres de casa para ver aquele homem tão misterioso que tanto a encantava. Assim, durante horas Ela ficava sentadinha em frente da casa daquele homem. Ela tinha apenas treze anos de idade, e não sabia o que a fascinava tanto nele. A casa dele era magnífica, de uma cor alva que ofuscava os olhos de quem a via. Em frente da casa, majestosas colunas nasciam do solo e pareciam desaparecer no céu. A porta frontal da casa media mais de três metros de altura, toda entalhada por mãos de um verdadeiro artista, revelando que o homem também conseguia realizar obras divinas. Toda vizinhança comentava que aquele misterioso homem era maçom, talvez por isso o fascínio por ele. Todos os dias, o homem saia de sua casa, com um impecável terno preto, com uma valise na mão. Entrava em seu belo automóvel negro como a noite e se dirigia para o seu trabalho, e Ela ficava ali olhando para ele, como se fosse um príncipe encantado. Mas, Ela tinha medo dele, pois havia o comentário que ele criava bodes, e quando abria a carteira, notas graúdas saltavam de dentro dela. Porém, o fascínio que Ela tinha por ele, fazia superar qualquer medo. Por isso, todos os dias Ela o visitava, mesmo que do lado de fora da casa. Até que, aquele homem percebeu que durante dias, aquela bela menininha ficava horas, sentada a frente de sua casa. Assim, resolveu ir conversar com Ela. O coração dela palpitou, parecia que iria pular de seu peito de criança, e suas mãos ficaram trêmulas. Aquele elegante homem chegou e perguntou por que todos os dias ficava ali sentadinha. Ela falou que tinha curiosidade em vê-lo, pois todos da vizinhança falavam que ele era maçom, que ele criava bodes e quando ele abria a carteira, notas de dinheiro saltavam dela. Foi quando ele sorriu e a convidou para que entrasse em sua casa. A casa dele não era diferente de outras casas, tinha algumas marcas estranhas nas paredes, parecia a casa de um pedreiro, eis que esquadros e compassos decoravam toda a casa. Assim, Ela foi apresentada à esposa daquele homem. Uma senhora elegante, muito alegre, meiga e carinhosa. Ofereceu a Ela, um pedaço de bolo e um copo de café com leite, e conversaram durante horas. A esposa dele falou que um dia Ela iria crescer e conheceria alguém importante em sua vida. Pouco tempo depois, a família dela se mudou para outro lugar e Ela nunca mais viu aquelas duas simpáticas pessoas que a acolheram tão bem. Passados alguns anos, Ela se tornou uma linda mulher e acabou se casando com uma pessoa que também era maçom. Ela o amava muito e percebeu que ele se parecia demais com aquele maçom que conheceu anos atrás. Ao olhar para fora, notou que uma linda menina passou a ficar horas sentada a frente de sua casa. E, quase teve uma síncope!!! quando ao olhar no espelho, percebeu que tinha o mesmo semblante daquela senhora que a acolheu tão bem um dia, a esposa do maçom.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hachiko, uma história de fidelidade



Certa feita, eu estava andando pelas ruas do país do sol nascente, na verdade estava perdido, procurando alguma forma de voltar para casa – estava batendo um desespero!!! Quem conhece o Japão sabe que o óbvio nem sempre é determinante. Explico! No Brasil, quando se corta uma rua para economizar caminho, para quem tem um mínimo de senso de direção, chegará ao destino proposto. Já no Japão, a coisa é bem diferente, pois se você tentar pegar um atalho... meus amigos, certamente se perderá nos becos intermináveis existentes por lá. Bem, voltando ao assunto, quando passei em frente a uma estação de trem, me deparei com uma estátua de um cachorro, constava na parte de baixo uma placa com alguns dizeres, comecei a “tentar” ler o que estava escrito, já que havia caracteres chineses ali (os famosos KANJIS), e confesso que não estava entendendo nada. Foi quando um japonês se aproximou de mim, e percebendo a minha curiosidade, começou a explicar o que estava escrito. Aquela placa dizia que por volta do ano de 1923, nasceu naquela redondeza, um cão da raça Akita. Após algum tempo, foi batizado de Hachiko, pelo seu então dono Hidesaburo Ueno, em Shibuya, Japão. Aos poucos, a amizade e o amor entre o cão e o dono foram crescendo, a ponto de Hachiko sempre acompanhar Hidesaburo até a estação de trem quando ele ia trabalhar. Hidesaburo era professor universitário. Em maio de 1925, Hidesaburo veio a falecer enquanto lecionava na faculdade, jamais retornando para a estação de trem. Aquele cachorro Akita, durante os próximos dez anos, ficou ali sentado em frente a estação, esperando seu dono retornar. O que jamais aconteceu. E foram alguns invernos, com muita neve; e muitos verões, com muito sol, e o cachorro ali sentado esperando...sempre esperando! Fico pensando, se existe alguma pessoa no mundo que faria a mesma coisa pela gente! Por que eu estou contando esta história para vocês? É que a versão japonesa conseguiu a simpatia dos produtores norte americanos e recentemente lançaram um filme chamado “Sempre ao seu lado”, que conta com a participação do protagonista de "uma linda mulher", nada mais, nada menos que Richard Gere. Ídolo de milhares de mulheres por todo o mundo, inclusive de minha adorada esposa. Assistam ao filme, vale a pena. Depois vocês me contam como foi.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Conversa entre pai e filho

- Papai, posso fazer uma pergunta?
- Pode meu filho, pergunte;
- Onde está a mamãe?
- Você já sabe meu filho, ela está trabalhando;
- Mas papai, eu não entendo, na verdade não era o senhor que deveria estar trabalhando e a mamãe ficar em casa?
- Sim meu filho, antes de você nascer, era assim. Todos os dias eu saia para trabalhar. Todas as noites eu ia jogar futebol com os amigos. Todo fim de semana, fazia churrasco com os amigos etc...
- Mas o Senhor não foi mais papai, no futebol, nos churrascos?
- Quando sua mãe começou a trabalhar, eu até que continuei indo durante algum tempo, mas logo depois, perdi o meu emprego, e sua mãe a cada dia que passava crescia mais na empresa onde ela trabalhava, foi quando percebemos que ela ganhava dez vezes mais do que eu. Por isso, decidimos que eu iria ficar em casa e ela continuaria trabalhando;
- Só não entendo por que o Senhor parou com o futebol?
- Não teria problema de continuar com o futebol, mas os afazeres domésticos são tantos que eu não tenho mais tempo para nada, é café, é almoço, é jantar, é limpeza da casa, é roupa para lavar, o tempo definitivamente acabou para mim.
- Pai, e seus antigos amigos, o Senhor não os viu mais?
- A sim, vejo sempre, quando vou ao barbeiro cortar o cabelo, nas compras do supermercado, quando vou levar o cachorrinho para passear;
- Pai, por que a minha irmã vai para a escola e eu não?
- Porque para a sua ocupação não precisa de escola meu filho, além do mais, sua irmã futuramente será arrimo de família;
- Ahhh!!!
- PAI, ESTOU OUVINDO ALGUEM ABRIR A PORTA, ACHO QUE É A MAMÃE...
- ENTÃO CALA A BOCA E CONTINUE VARRENDO A CASA QUE EU VOU PREPARAR O JANTAR...oi querida chegou mais cedo hoje?
- Me sirva logo o jantar que tenho encontro com as minhas amigas...
- Sim amor...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma questão de prescrição de débito tributário

Reza o artigo 174 do Código Tributário Nacional: “A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data de sua constituição definitiva”. Vamos ao caso então. A Municipalidade ingressou em juízo para cobrar os débitos tributários referentes ao IPTU do ano de 2003. O Município pretendendo cobrar os débitos fiscais efetuou a inscrição na dívida ativa do Executado no ano de 2004, e aduziu que seria nesta data que começaria a contar o prazo prescricional. Entretanto, protocolizou a execução fiscal somente no ano de 2008, alegando que a cobrança é devida e ainda não tinha se operado a prescrição. Pois bem, logo que o Magistrado recebeu a inicial, despachou o “cite-se” no mesmo ano de 2008. Assim, se contarmos a data da inscrição na dívida ativa (2004) até a data do despacho do Juiz (2008), nesse ponto de vista, realmente não se operou a prescrição, pois ainda não tinham se passados cinco anos. Entretanto, “Data máxima vênia”, entendo que esta visão da Municipalidade está equivocada. Pois, o crédito tributário se formaliza pelo lançamento e notificação do sujeito passivo. No caso do IPTU é o primeiro dia do ano fiscal, que no caso é o primeiro dia do ano de 2003. Ou seja, a partir do dia 01/01/2003, iniciou-se para a Municipalidade o direito de cobrar o débito tributário do Executado. Se ela não cobrou neste dia, já é outra coisa. Outro entendimento, pela qual eu me afilio, é que a prescrição não se interrompe pelo despacho do Juiz, mas sim, pela citação válida do Executado, uma vez que ele só poderá saber acerca da existência de um processo judicial contra ele por meio da citação. No caso aventado, a citação aconteceu no ano de 2009. Portanto, percebam amigos leitores, que de qualquer forma que vislumbremos, a prescrição da dívida tributária já se operou, porque somado o ano de 2003 até o despacho do Magistrado (2008), transcorreram-se mais cinco anos, e se for contar a citação do Executado (2009), passaram-se mais de seis anos. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Refletindo sobre o futuro

Reza o artigo 230 da Constituição da República Federativa do Brasil: “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.”

Hoje fui fazer uma visita no asilo. Lá conheci algumas pessoas, que com suas formidáveis histórias de vida, ali convivem. Pessoas já com idade um tanto avançada. Alguns não têm família. Outras a família não tem condições de ampará-los, seja por motivo financeiro, psicológico, ou por outra razão qualquer. O lugar é muito limpo, organizado, arejado, mas ali se sente o olhar triste dos idosos em suas faces já cansadas pela vida. As pessoas que ali trabalham prestam um relevante serviço, mas por mais que eles se esforcem, mesmo assim, ainda falta o calor humano familiar. Ali eles têm todo o atendimento necessário, quais sejam: comida, roupa lavada, cama arrumadinha, carinho dos funcionários e voluntários, mas não tem o abraço dos filhos, os beijos dos netos, as conversas tão gostosas cheias de “causos”, de aventuras, amor, e até de assombrações. Tão comuns nas conversas familiares, na beira da mesa, se aquecendo em uma lareira ou até mesmo no banco da praça. Uns pedem para retornar em suas antigas casas, junto com os entes tão queridos. Outros com olhares opacos, sem brilho, quase sem vida, nada mais esperam da vida. Fiquei pensando, um dia também estaremos assim velhinhos, e claro que se pudéssemos escolher, gostaríamos de estar juntos com nossos filhos tão amados. O fato de envelhecer não nos tira a capacidade de amar e de dar carinho, pois junto com os cabelos brancos e as rugas, vem também, a experiência e a sabedoria, de que tudo é passageiro, que os momentos difíceis ao longo da vida servem de aprendizado para o nosso crescimento espiritual, e isso não é nada se não pudermos repassar para alguém.

Decasséguis, perda de identidade de um povo


Por volta dos anos 90, muitos foram os brasileiros que se dirigiram para a terra do sol nascente, em busca de um pouco mais de sorte na vida. Em outras palavras, a terra do sol nascente é o Japão, e quando me referi a “um pouco mais de sorte”, falei de dinheiro mesmo. Todos os dias aviões carregados de descendentes de japoneses – um povo sonhador – deixavam o país, rumo àquele lugar ainda desconhecido para muitos. Pessoas que mal sabiam o que iria encontrar do outro lado do oceano. Lendas eram muitas que escutavam sobre aquele lugar, histórias de um povo heróico com uma cultura e tradição incríveis. Essa gente que se deslocava do Brasil, era composta em sua maioria de: idosos, rapazes, moças, crianças etc. Carregavam na bagagem, além de produtos de necessidades básicas diárias, uma carga de esperança. Pois, acreditavam que naquela terra longínqua, eles encontrariam aquilo que em sua terra natal jamais acharam. No meio dessa multidão de decasséguis, um rosto conhecido também embarcava no aeroporto de Cumbica em Guarulhos – SP. Ele estava apavorado, porque não tinha o discernimento suficiente para entender o que estava acontecendo. Em seus olhos, um brilho, não se sabia se era o brilho de pavor, tristeza ou alegria. O fato é que alguma coisa estava acontecendo naquele momento. Aquele rapaz, ao adentrar na toalete do aeroporto, se deparou com dois americanos que conversavam animadamente. A compreensão do que eles estavam falando estava difícil, ante a falta de intimidade com a língua estrangeira. Porém, surpreso ele ficou mesmo ao olhar no espelho, quando percebeu que aquele rosto ali refletido, era imagem por ele muitas vezes visto. Ficou surpreso, pois aquele rosto, companheiro de anos de existência, era EU... 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Se a vida fosse assim, seria perfeita


Nas minhas andanças pela net, sempre me deparei com idéias e pensamentos que me fizeram chorar, e confesso que os textos de Charles Chaplin sempre me trouxeram uma doce ternura e com uma enorme vontade de viver mais para contemplar o desconhecido amanhã. Com certeza sua vida aqui na terra não foi em vão, pois nos deixou um importante legado, de amar o próximo e servir sempre sem saber quem. Como este texto foi muito importante para mim, acredito que será também para todos meus amigos e irmãos. Assim, se eu conseguir extrair um sorriso do rosto de vocês, por menor que seja, esta postagem já valeu a pena... pelo menos para mim. Escrito por Charles Chaplin, litteris:

“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para ao colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?”

sábado, 15 de janeiro de 2011

A história de mais um José

José se levantou cedo, estava alegre, pois era o dia de sua audiência trabalhista, na qual ele receberia mais de dois meses trabalhados para um executivo importante. Abriu a janela do seu quarto e percebeu que o dia estava lindo. Pássaros cantavam, grilos cricrilavam e os primeiros raios do dia empurravam com suavidade a noite teimosa. Na cozinha, sua esposa - companheira de alguns anos de luta e sofrimento - aquecia o café que tinha sobrado de ontem, pois a dispensa estava vazia. No entanto, o sorriso no rosto dela fez José criar forças para mais aquele dia de luta e sacrifícios. Seu estomago roncou, talvez pela falta de comida, pois já fazia alguns dias que ele e sua esposa não se alimentavam direito. Isso porque eles optaram em alimentar os três filhos menores que estavam em fase de crescimento, e como estudavam, necessitavam mais do que eles da pouca comida que ainda lhes restavam. José estava preocupado, pois naquele dia, ele tinha que pagar uma conta importante, a fim de realizar um exame no seu filho caçula. Seu filho tinha freqüentes crises compulsivas, e necessitava urgentemente de um exame de ressonância magnética. A Municipalidade até se comprometeu em realizar o exame em seu filho, porém o advertiu que poderia demorar até um ano. Como era a vida de seu filho que estava em jogo, José resolveu pegar o dinheiro da rescisão contratual que iria receber naquele dia, e pagar pelo exame. Depois do café da manhã, José vestiu sua roupa mais nova (uma camiseta desbotada e uma calça jeans surrada) e ficou surpreso ao ver que seu último sapato não estava mais lá. Colocou sua mente para funcionar e lembrou-se da ultima enchente que invadiu sua casa, e carregou seus sapatos. Como José não podia perder a audiência trabalhista ora marcada, uma vez que seu advogado o informara que se caso ele não comparecesse, perderia a ação, pegou emprestado o par de chinelos de sua esposa e seguiu radiante até a Justiça Trabalhista. Sentado no banco das partes, José por um momento teve a impressão de estar no banco dos réus, entretanto tal sentimento fora substituído por uma alegria inexplicável, pois sabia que aquele dinheiro da rescisão contratual de trabalho, serviria para pagar o exame de seu filho, e sobraria ainda para fazer a compra da semana. Iniciado a audiência de instrução e julgamento, lá estava seu antigo patrão, o reclamado, homem elegante, com seu relógio de ouro, e exibia um lindo terno de risca de giz. Advogados das partes e o Reclamante José também estavam presentes. Todos devidamente apregoados, o Magistrado, antes de iniciar a audiência, admoestou José para que viesse adequadamente vestido para a audiência, eis que ele estava em um prédio público e que tal vestimenta não era condizente com aquele lugar (O magistrado se referia ao par de chinelos de dedos que José calçava). José surpreso, com os olhos rasos d’água, pediu desculpas para o Juiz e informou que o único par de sapatos que possuía tinha sido carregado pelas águas na última enchente que aconteceu no seu bairro. Foi quando o Juiz falou que a audiência não poderia ser realizada ante a falta de respeito de José perante a Justiça. Onde se viu comparecer em uma audiência com aqueles trajes? Assim, José voltou para casa triste e cabisbaixo, tentando levantar a cabeça, pois a vida continuava e ele era uma pessoa honesta e íntegra. Não sabia, porém, como iria falar para sua esposa sobre o acontecido. Olhou para o céu e pediu forças para continuar vivendo...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Amigos são para sempre


Amigos. Estou muito feliz com as visitas diárias de todos vocês, que se desdobram para encontrar um minutinho de suas vidas tão corridas para me prestigiar, dando um pulinho aqui e abrilhantando o meu blog. Depois da ameaça pública que eu fiz, de postar as fotos de amigos e parentes, caso não aparecessem, parece que surtiu resultado, eis que alguns dos desaparecidos resolveram aparecer e dar a cara à tapa. Então, dessa forma, por ora, deixarei de cumprir a ameaça. Entretanto, ainda não me esqueci do prometido, e estou aguardando todos vocês comentarem no blog. Não se preocupem em somente me elogiar... Podem também criticar, pois é das criticas construtivas que aprendemos e crescemos. Ao contrário do que vocês pensam a meu respeito, eu aceito criticas viu!!! Bom, o objetivo deste “post” é agradecer os meus seguidores que a cada dia que passa cresce vertiginosamente, graças a colaboração de todos vocês. Hoje, inclusive, tive visitas aqui no blog de duas pessoas muito legais. Os nomes delas são “ASHLEY” e “BIANCA”. Sejam bem vindas neste espaço democrático, e não se sintam sozinhas, estamos entre amigos. Não poderia deixar de agradecer também outros seguidores, os quais irei citar os nomes por ordem alfabética, para não dizerem que trato diferentemente meus amigos, vamos lá: ALLAN, ASHLEY RAY, BIANCA, GILMARA LAMIM, JULIANA RIBEIRO, LUCIANA, SANDRA TOGNETTI, SIMONY, TETEKO, WESLEY GABRIEL, YUMI. A Todos, meu muito obrigado, e na medida do possível, irei publicando aqui neste espaço meus outros seguidores, para que todos se tornem grandes amigos.

“Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.” “Charles Chaplin” 

O direito de ter direito


O direito foi criado para boa convivência e bem estar das pessoas, mas até os dias atuais, poucos sabem que tem direito, enquanto outras, nem sabem direito o que é ter direito. Todos têm o direito de se viver bem, porém nem todos conseguem o bem para se viver. Todos têm o direito de ir e vir, porém nem todos têm um lugar para permanecer. Todos têm o direito de livre expressão, com todo direito de ficar calado. Todos têm o direito a moradia e a alimentação, mas muitos morrem ao desabrigo, de fome e de frio. A justiça deveria ser igual para todos, mas em algum lugar ainda depende da aparência. Pouco tempo atrás, um Magistrado negou-se a presidir uma audiência, porque um dos envolvidos calçava o único chinelo de dedos que tinha em sua casa. Acho que nós homens e mulheres formados em direito deveríamos explicar direito as pessoas realmente o que é de direito, e quais são os seus direitos. 

O que será desse país?


Foto emprestada do site: http://www.portalitaocara.com

O dia hoje amanheceu chovendo novamente. Parece que vai ser mais um daqueles dias que o noticiário não irá comentar outra coisa senão os desastres com as enchentes e deslizamento das encostas. Fico triste e com o coração enlutado sabendo que inúmeras pessoas perderam suas vidas, outras perderam seus entes queridos, filhos, pais, amigos etc. Será que o mundo um dia mudará? Será que um dia poderemos acordar de manhã e receber somente notícias boas? Ou será utopia? Aos meus irmãos do Rio de Janeiro - localização que parece que mais está sofrendo com as chuvas ultimamente – minhas condolências e minha solidariedade. Que nesse momento tão difícil na vida de vocês, Deus esteja sempre presente, para dar alento e conforto em seus corações. Não desanimem e não desistam nunca da vida, pois o que hoje parece estar tudo acabado, amanhã um novo dia se iniciará, com pássaros cantando e um radiante e brilhante sol. Mas enquanto esse dia não chega, só nos resta lamentar...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O blog está quebrando barreiras

Percebo que alguns amigos residentes nos Estados Unidos e no Japão também andaram conferindo o meu Blog. A todos, meu muito obrigado e continuem voltando. A Vossa presença nos engrandece, nos enche de alegria e satisfação. Inclusive, eu tenho uma proposta para fazer a vocês, se caso tiverem alguma foto interessante ou uma postagem do local onde moram, favor enviar para o meu e-mail que eu me sentirei honrado em publicar no blog, claro que com a permissão de vocês, e dando os devidos créditos. Me mande fotos dos lugares onde vocês moram. Com certeza será muito interessante conhecer novos lugares tão longínquos nesse extenso planeta chamado terra.

Puxão de orelha

Eu vou puxar as orelhas dos meus amigos e parentes que não estão prestigiando o meu blog. PEÇO POR FAVOR PARA POSTAR PELO MENOS UM COMENTÁRIO, E SE NÃO FOR PEDIR DE MAIS, SEJAM TAMBÉM MEUS SEGUIDORES!!!Eu garanto a todos vocês que não dói, não tira pedaço, não deixa estéril, não os deixarão mais burros. Enfim, vocês somente terão a ganhar com essa atitude altruísta, eu diria. Olha que eu não estou brincando, vou rogar uma praga em todos vocês, e percebam, praga de advogado pega viu!!! Não me venham com aquela desculpa de sempre, do tipo: “Mas Edson, eu não sei postar comentário no blog??? Para esses que pensam dessa forma, se observarem no campo “comentar como”, perceberão que podem comentar como “anônimos”. Nesse caso, peço somente para escrever o nome do remetente para eu poder identificá-los e obviamente agradecer. Vamos iniciar então o mais breve possível, senão vou começar a puxar a orelha de todos vocês quando nos encontrarmos. Ahh, e para aqueles que ainda não são meus amigos, também estão convidados a participar ok.
Mais uma coisinha, uma ameaça!! Para aqueles que não comentarem  alguma coisa aqui ou não se tornarem meus seguidores, informo que vou iniciar uma campanha, toda semana postarei suas fotos neste espaço democrático, e olha que eu tenho foto de todos vocês. Então, vocês têm apenas duas saídas: ou começam a comentar, ou comecem a me enviar suas melhores fotos, pois não vai demorar para que vocês sejam personagem eternizados desse blog.  

Devemos olhar mais para os idosos

Ontem fui fazer a triagem na OAB/SP, visando providenciar às pessoas hipossuficientes de nossa região, um advogado do estado. Cumpre observar que o advogado nomeado pelo estado é obrigado a patrocinar os interesses do cidadão necessitado, independentemente de íntima convicção se ao outorgado assiste razão ou não, salvo exceções. No caso sob ótica, um advogado conveniado com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo é indicado para defender os interesses de algum necessitado que procura o benefício legal. Uma vez nomeado o advogado dativo, começa-se uma relação pessoal entre as partes – advogado e assistido. Ontem, a triagem não foi fácil, contando sempre com nossa fiel escudeira, a meiga Luciana – funcionária da OAB local - entrevistamos nada menos do que 22 (vinte e duas) pessoas. Houve um pouco de tudo, pessoas querendo se divorciar, outras pleiteando alimentos para seus filhos, ações indenizatórias etc. Entrementes, o que me chamou a atenção, foi uma filha que relatou que sua mãe tem “Mal de Alzheimer”. Até ai tudo bem, porém, segundo seu relato, ela e seu irmão eram os únicos que cuidavam da senhora, já debilitada, e os seus recursos já estavam acabando, ou seja, dentro de pouco tempo, ela não poderia mais cuidar de sua genitora, e pelo que percebi, outros seus irmãos também não estavam nem um pouco interessados em cuidar da matriarca. Assim, não querendo invadir o espaço da amiga Luciana que titulou seu blog com a palavra “reflexão” (adorei o título viu Lú), como será o futuro de todos nós? Porque meus amigos, um dia todos nós envelheceremos, uns mais cedo, outros mais tarde, mas, fatalmente a velhice é corolário lógico da vida. Então, o que pensar quando casos como esses chegam até nós. A divagação é inevitável! Por isso, meus amigos e leitores, um conselho de alguém que já viveu um pouco mais nessa vida, vamos começar a construir nosso ninho, pois o futuro somente ao Criador pertence. Nossos filhos que tanto nos amam hoje, futuramente podem estar tão compromissados com o trabalho que, quiçá, se esquecerão daqueles que lhe deram a vida.  

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amor canino

Algum tempo atrás, apareceu em nossa casa uma benção do Criador. Uma cadelinha “sem raça definida” que devido a sua pelagem de cor escura, a batizamos pelo nome de “pretinha”. Ocorre que já faz algum tempo que ela está entrando no cio, e não iria demorar para que desse cria a lindos e vários filhotinhos, e como nos já temos cinco cachorros... preferimos não arriscar. Assim, ontem levei a linda cachorrinha para cirurgia de castração. Não que não adoramos filhotinhos, mas como já temos cinco cachorros, seria muito difícil cuidar adequadamente bem de todos eles como merecem. Logo, para nós a castração foi a melhor saída. Nós comparamos a pretinha com uma capivara, não pela sua carinha de focinho fino, mas pelas suas ancas gordas e desajeitadas. Quando chego do serviço, ela logo me procura para o carinho diário, leves pancadinhas nas ancas e ela fica com seu focinho geladinho e molhado olhando para o teto, dando leves grunhidos de puro prazer. Aí é que fica uma reflexão: será que se pudéssemos operar todas as cadelinhas que estão soltas por aí, não resolveria o problema da enorme população de cães abandonados em nossas cidades?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mulheres guerreiras

Em minha rotina como advogado das famílias, sempre me deparo com a violência em que as mulheres estão sofrendo. Mulheres de todas as idades, raças e religiões. Pedofilia, estupros, espancamentos e maus-tratos contra as idosas todos os dias invadem nossas casas, por meio dos canais de comunicação. Já não existe respeito, carinho, afeto a essas bravas guerreiras. Essas mulheres insubstituíveis, desde a mais tenra idade, até a idade madura são reprimidas, torturadas, abusadas e algumas, até mortas. Infelizmente, mesmo as leis mais específicas acerca da questão não estão as protegendo de seus algozes. Esqueceram-se alguns homens que suas mães, filhas, namoradas, esposas, deveriam contar com uma proteção que na maioria das vezes não acontece. Pois, a maior parte das agressões ocorre dentro mesmo de suas próprias casas por alguém muito próximo. Onde buscar a segurança? Em pleno século XXI, vive-se a vergonha, humilhação, revolta, tristeza e indignação diante de tais acontecimentos. Que para algumas pessoas parecem tão naturais. Até quando ainda iremos ouvir jargões como: “em briga de marido e mulher, ninguém bota a colher...”. Ahhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!bota sim!!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Brasil enlutado

Hoje, o dia foi de folga, afinal de contas é domingo né, e todos nós, inclusive os advogados merecem um repouso. Amanhã, o dia começará tumultuado. Logo de manhã irei levar meu filho Apolo em seu trabalho, após irei resolver assuntos afetos a uma comissão filantrópica que estou participando - na qual fui gentilmente convidado pela Dra. Luciana. Após, vou comprar grama esmeralda, a fim de aproveitar as incessantes chuvas que teimam cair aqui na região, e plantá-la na entrada de minha casa, pois com as fortes chuvas, acompanhadas de enxurradas, verdadeiras crateras na entrada de minha casa estão se formando. Entretanto, tal situação é de fácil resolução. Tristemente, não posso falar o mesmo dos irmãos das cidades onde houve alagamentos e deslizamentos de encostas, lá as chuvas não trouxeram somente prejuízos materiais, e sim perdas inestimáveis, eis que a perda de um ente familiar é como se fosse uma espada cravada no peito em tempo integral, sangrando sem parar. Enfim, a vida é assim mesmo e para nós, ela continua, mesmo com as perdas sentimentais. Aos nossos irmãos que perderam seus entes queridos, minhas condolências e minha solidariedade. Pensem sempre em Deus, e podem ter certeza que os entes queridos que se partiram estão descansando ao lado do criador.
Créditos: a foto foi retirada do blog: http://nucanto.blogspot.com da Vivianne Freitas.

Agradecimento de orquídea

Um dia chegou em nossa casa, uma plantinha debilitada a ponto de morrer. Nós a trocamos de vaso junto com substrato novo. Uma boa colherada de torta de mamona, uma pitada de boa vontade e amor, e lógico com conselho médico de um bom repouso, foi dedicada à plantinha. Dessa forma, quando menos esperávamos vejam como ela nos agradece, com uma bela MILTÔNIA COLORIDA AVELUDADA. Até parece uma linda borboleta pousando em tão frágil plantinha. Todo esforço valeu a pena. Foi um presente do Grande Arquiteto. Vocês não acham?

sábado, 8 de janeiro de 2011

O início de uma grande conquista

Estou hoje iniciando com as postagens desse humilde Blog. Estou ansioso porque confesso que não sei a extensão dessa minha nova jornada. Espero que todos vocês, amigos leitores, me acompanhem no dia a dia de nossas aventuranças. Que esse meio de contato com todos vocês, sirva de alguma forma, para contribuir com o enriquecimento intelectual e cultural de todos nós. Não reparem nos freqüentes erros de português, uma vez que eu, como a maioria dos brasileiros, ainda estou aprendendo essa língua difícil de falar e colocar no papel, entretanto na medida em que possível irei me adaptando. O objetivo desse Blog é trazer assuntos polêmicos na órbita de direito, bem como outros assuntos tão relevantes na nossa sociedade, para se viver bem. Espero ser prestativo e de alguma forma contribuir com esclarecimentos de temas tão polêmicos que invadem os meios de comunicação todos os dias. Amanhã eu voltarei e procurarei trazer um assunto relevante. Muito obrigado pela visita e um fraterno abraço a todos. Volte sempre.