segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um caso de multa no trânsito


Outro dia, eu estava voltando para casa, depois de um dia exaustivo de trabalho.

Estava chovendo bastante, mais ou menos como hoje.

Ocorre que, ao passar pelo semáforo, me deparei com um carro que estava parado bem no meio do cruzamento aguardando sua vez para adentrar à esquerda. Como eu não conseguia seguir em frente por conta da atitude do cidadão que estava parado bem no meio do cruzamento, não tive outra saída senão esperar.

Assim, logo que o Trânsito deu uma trégua, o motorista incauto saiu rapidamente, porém quando eu fui passar percebi que o semáforo tinha fechado para mim, e o trânsito de outro sentido já tinha começado a fluir. Desse modo eu fiquei esperando até que o semáforo se abrisse de novo.

No entanto, eu não havia percebido que estava bem em cima da faixa de pedestres. Resultado: multa!!!

Não demorou, recebi o aviso da infração na minha casa – tão cômodo né!! – Percebi então que a multa imposta se tratava de infração de natureza leve.

Felizmente para mim e para um monte de infratores neste nosso Brasil varonil que a legislação pátria previu pena de advertência para esse tipo de infração.

A única exigência é que o infrator não seja reincidente, ou seja, que não tenha cometido a mesma infração nos últimos doze meses.  

Para vocês não duvidarem da minha palavra, transcrevo abaixo a letra da lei, ipsis litteris:

Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

Mas atenção amigos, não vão pensar que podem sair por aí infringindo a lei que será aplicada sempre pena de advertência. Advirto que tal benefício será concedido somente em casos de infração de natureza leve ou média, e mesmo assim, ao infrator que não for reincidente.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pinga, néctar dos Deuses para quem aprecia


Aproveitando o clima de festas, carnaval e do fim de semana, o Blog do Morita continuará semeando cultura, digamos, útil.

O assunto a ser debatido agora será a “marvada cachaça”, ou para aqueles entusiastas deste néctar dos Deuses, podemos chamar de pinga mesmo.

Antes de adentrarmos no assunto, seria interessante tecer alguns comentários a respeito. Outro dia encontrei com um velho amigo que outrora bebia bastante, e eu inocentemente lhe perguntei: Hei!!! amigo, não está bebendo mais??? Não é que ele me respondeu: Não, não, não estou bebendo mais!!! Eu feliz da vida o parabenizei por sua atitude sensata, no que ele me falou: Eu não bebo mais não... bebo a mesma quantia!! Eu fiquei com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

Mas a vida é mesmo assim, piadas a parte, vamos ao que interessa!!

A cachaça, pinga ou aguardente, foi inventada por escravos africanos no tempo que eles trabalhavam nas fazendas de cana de açúcar. Daí, nada mais justo que os créditos da invenção sejam atribuídos a eles.

À época, eles tinham que, constantemente, cozinhar o caldo de cana para a fabricação do melado, que era utilizado na cozinha dos senhores de engenho.

Ocorre que, segundo a história, em um belo dia, os escravos "perderam a mão", e acabaram azedando todo o melado que estavam preparando.

Curiosamente, o melado azedado foi novamente fervido pelos escravos, na tentativa de recuperar todo aquele melado perdido. O resultado foi uma condensação que aos poucos foi evaporando e formando no teto das senzalas, gotículas de algo parecido com álcool.

As gotículas pingavam constantemente nas costas dos escravos que - já cortadas com as chibatadas dos Senhores Feitores - ardiam muito.

Daí, porque aquelas formações no teto das senzalas pingavam muito, originou-se o nome “pinga”, e como as costas dos escravos ardiam demais, resolveram chamá-la de água ardente, ou seja, “aguardente”.

Desnecessário dizer que não demorou nada para que os escravos adotassem aquele sumo misterioso como bebida no seu dia a dia, visto que além de deixá-los alegres, ainda os fazia esquecerem-se da dura rotina e realidade em que eram submetidos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Marula, uma alternativa para quem quer parar de beber


Amigos, vocês já tiveram a curiosidade de ver o vídeo que eu coloquei na coluna do lado direito deste blog.

O vídeo é muito engraçado. Os animais ficam chapadinhos, comendo ou chupando esta fruta chamada marula.

Como o Blog do Morita também é cultura e informação, lá vão algumas explicações técnicas acerca desta planta, vamos dizer, exótica.

Trata-se de uma árvore de tamanho médio  - nome científico: “Sclerocarya birrea”. É originária das savanas da África do Sul e da região da África oriental.

Sua estrutura caracteriza-se por um tronco único acinzentado e uma copa de folhas verdes. A marula pode atingir cerca de 10 metros de altura em baixas altitudes e pradarias abertas, típicas da savana africana.

A planta possui flores masculinas e flores femininas, separadas. Suas flores são pequenas, de cor avermelhada. Afloram no início da primavera.

Os frutos podem ser ovóides ou globosos, e contém polpa suculenta, doce-acidulada e uma semente, bastante conhecida pelo seu uso na fabricação de um licor muito conhecido por aqueles que gostam de uma birita.

A marula depois que cai no chão, é rapidamente ingerida por animais que circundam a região. Devido ao seu gosto doce e suculento, os animais adoram.

Entretanto, mal sabem eles que a marula depois de digerida, fermenta no estômago, deixando-os embriagados.

Os bichos ficam chapados, chapados.

Imagine se esta moda pega no Brasil!! Não vai ser só bicho que vai ingerir não.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vivam a vida em sua plenitude


Mais uma das incríveis mensagens editadas pelo mestre Francisco Xavier.

No caso, ele nos repassa a valorosa lição de que para tudo na vida, deve-se ter dedicação. Entretanto, para o amor, os sonhos, as amizades, a fé, além da plena dedicação, há necessidade de se doar por inteiro.

Para estes itens, você deve dedicar sua vida, de corpo e alma, almejando-os para alcançá-los, como uma meta a ser seguida sempre.

Pobre daquele que ama pela metade, sonha pela metade, tem fé pela metade, pois tudo que conseguirá na vida será pela metade.

A seguir, peço permissão a todos vocês para transcrever mais um texto do mestre Francisco Xavier. Saboreiem suas palavras como eu. Boa leitura.

“A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.”

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reservem um tempinho para família


Sem maiores novidades hoje meus amigos. Atualizei meu e-mail. Passei pelo FACEBOOK para acrescentar e convidar novos amigos. Dei uma olhada no TWITTER para ver se tinha alguma mensagem pendente, mas nada de novo.

Hoje fiquei curtindo a família mesmo. Curti os filhos, esposa e animais de estimação. No caso, meus companheiros cachorros.

Todos nós devemos reservar um tempinho para família sabe. Às vezes, a gente passa a vida correndo atrás de dinheiro, da carreira, das ambições, e deixa de notar que a vida passa... e como passa rápido meus amigos!!

Lembro-me ainda de quando tinha apenas dezoito anos de idade. Achava que tinha a vida inteira pela frente. Confesso que de lá pra cá, o tempo passou muito rápido. Voou. Quase que não percebi.

Por isso que eu insisto, vivam a vida hoje ainda, em sua plenitude. Não deixem para amanhã o que podem fazer hoje. Pois, amanhã poderá ser tarde demais.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O caçador e o agricultor


Somente agora a noite, que eu pude voltar para casa. Noite especial esta. Fiz novos amigos e a partir de hoje começará uma nova jornada na minha vida.

Nos dias em que se sucederão, irei comentar com vocês aqui as minúcias desta minha nova empreitada.

Confesso que estou meio ansioso, pois eu não sei bem o que me aguarda. Entretanto, o que seriam dos homens se ficassem sentados aguardando em seus banquinhos a vida passar.

Certa vez eu li que existem dois tipos de pessoas: O caçador e o agricultor.

Vamos explicar o que significa isso.

O agricultor todos os dias, meses, anos, cultiva a mesma terra. Do plantio, ele retira o suficiente para sobreviver. Ele e sua família não morrem de fome, não tem preocupações em sua vida, e tudo é tão corriqueiro, uma vez que sempre está no mesmo lugar.

Já o caçador!!! Este é mais corajoso. Pois, ele se embrenha na mata a procura de comida (caça). Ele não sabe o que vai encontrar. Pode voltar vivo ou morto. Entretanto, todo dia ele descobre um lugar novo. Todo dia ele sente os ventos de outras montanhas. Descobre plantas e flores diferentes. Encontra diversas raças de animais e peixes exóticos. Sem falar que em uma dessas suas andanças pode encontrar muito ouro e ficar rico.

Daí eu lhes pergunto: Onde é que vocês se encaixam? Vocês são caçadores ou agricultores?

É de se observar que as duas formas de viver são válidas. Depende de como cada um encara a vida. Bom fim de semana a todos, e não deixem de comentar.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A testemunha pode mentir?


Dia difícil. Tive que acompanhar uma testemunha em uma audiência de instrução e julgamento na vara criminal. Logo, era para testemunhar sobre a ocorrência de algum crime.

Até aí tudo bem, faz parte de nosso trabalho acompanhar réus, testemunhas, indiciados etc., nas varas judiciais, nas delegacias de polícia, nos plantões, e qualquer outro lugar onde o cliente entenda que é necessário o advogado estar presente.

No entanto, acompanhar uma testemunha não é tarefa fácil para um advogado, ante a iminência dele sair preso da audiência criminal, pelo crime de falso testemunho.

Explico!!

Não é permitido à testemunha mentir em hipótese nenhuma, sob pena de responder processo criminal, pelo crime de perjúrio.

Ocorre que, eu já enfrentei situações que a testemunha falava a verdade e devido a tensão do momento, dava a impressão que ela estava mentindo. Puxa, nem sempre o Magistrado é sensível a ponto de perceber que a testemunha está falando a verdade ou mentira.

Daí, vem as constantes pressões de uma audiência, que mesmo sem querer a testemunha começa a gaguejar, a suar frio, e a ter náuseas. Isso é perfeitamente compreensível, pois ela pode ser presa a qualquer momento pelo juiz.

Entretanto, o depoimento da testemunha é considerado função social, e todos têm o dever de respeitar e participar, colaborando com a justiça e trazendo a verdade dos fatos quando ela sabe o que realmente aconteceu.

Enfim, hoje correu tudo bem. A testemunha falou a verdade como sempre acontece, e foi liberada logo em seguida. Mais um dia de sufoco.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Defesa criminal


Gente. Tô cansado hoje!!! Meu amigo Gersinho e eu fomos até a cidade de Mogi Mirim, para preparar uma peça chamada de alegações finais da defesa (em forma de memoriais).

Para quem não sabe muito sobre direito, esta peça é praticamente  a última manifestação da defesa no processo criminal. Após esta manifestação, não restará alternativa ao Magistrado senão o julgamento de mérito.

No caso sob retina, muitas foram as teses de defesa que discutimos no processo, entre elas: absolvição por falta de provas, absolvição por negativa de autoria, desclassificação do crime consumado para o crime tentado, desqualificações etc.

Quem milita nesta área sabe que no caso, a defesa pede tudo. Se o Juiz entender que é caso de absolvição, vivaaa!!! vitória nossa!!! Entretanto caso ele entenda que não é caso de absolvição, mas de desqualificação (retirada de alguma qualificadora), mesmo assim, a defesa sai com algum bônus.

O problema enfrentado pelos advogados é quando o Magistrado acolhe totalmente o pedido do Ministério Público e condena o Acusado (digo acusado porque ainda ele não existe culpado, antes da sentença). Nesse caso, a defesa não tem outra saída senão utilizar-se de uma outra peça processual, chamada de apelação criminal.

Assim, o mérito da questão será novamente analisado em um lugar chamado de Tribunal (no caso de São Paulo é o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), e quem julgará o pleito naquele lugar é outro juiz, que tecnicamente é chamado de Desembargador, que pode modificar a decisão do Juiz de primeiro grau, absolvendo o acusado.

Vamos ver o desfecho, depois eu lhes conto o resultado.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Amigos virtuais


Foto emprestado do site: http://gatocomvertigens.blogs.sapo.pt

Este fim de semana, passei configurando minha conta do FACEBOOK – todos estão convidados a participar.

Para abrir uma conta no FACEBOOK é super simples, basta ter um e-mail, cadastrar uma senha com seis dígitos e pronto... Você já é mais um novo participante da comunidade.

Uma vez dentro da comunidade, lhe é oferecido uma série de ferramentas que possibilita a você, interagir com outras pessoas.

No caso sob ótica, você poderá encontrar aquele velho amigo que há anos não vê; ou aquela menina que você sempre cobiçou, mas nunca teve coragem de se aproximar dela... Esta é sua chance, pois o FACEBOOK pode unir as pessoas.

Lógico que isso não acontece sozinho, depende de cada um. Há pessoas que mesmo “entre telas”, em um mundo totalmente virtual, não consegue se expressar com palavras e sentimentos.

Percebo isso aqui no blog, quando encontro com amigos e amigas - na vida real - e indago o porquê de não comentarem sobre minha atuação aqui. Eles simplesmente me respondem: Ahhh!!! Mas eu não tenho o hábito de escrever em blogs!!! Mas calma lá! Precisa ter hábito é?? Basta entrar como anônimo mesmo e dar o seu pitaco. Não tem gasto nenhum e envaidece o dono do blog, que no caso sou eu (prazer).

Mas tudo bem, as pessoas são assim mesmo, só aparecem com um empurrãozinho.

VAI LÁ O EMPURRÃO ENTÃO!!

Amigos, comentem no blog, senão vou ficar pentelhando no ouvido de vocês, pedindo, pedindo, até vocês se estressarem comigo. E, se não for pedir demais, coloque a foto de vocês na galeria dos amigos. Fazendo isso estarão me ajudando muito e colaborando com esse humilde blog.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

TPM, desequilíbrio hormonal ou "ela quer carinho"


Muito já se indagou sobre a TPM (tensão pré menstrual). Alguns entendidos sobre o assunto já se arriscaram em dizer que a TPM não passa de meras frescuras das mulheres - acho que eles não eram casados! Entretanto, tem aqueles defensores das mulheres que insistem em dizer que a TPM é um desequilíbrio nos hormônios, por isso elas não têm culpa por todo aquele destempero emocional - Bem!!! Estes eu acho que eram casados. Teorias à parte, o fato que não dá para discutir é que tem uma determinada época do mês que simplesmente não dá para conversar saudavelmente com uma mulher, sem sair com alguns arranhões. A morte mora ali na esquina. Entretanto, não desanimem meus amigos casados, namorados e enamorados, finalmente seus problemas acabaram, descrevo abaixo algumas soluções simples, mas eficazes para enfrentar esse momento tão sensível nas mulheres, e, melhor do que tudo, por um preço relativamente barato, vejamos:

Primeiramente, para quem ainda não sabe, ensinarei o que significa TPM, vamos lá:   

- Todos os Problemas Misturados.
- Tendências a Pontapés e Murros.
- Temporada Proibida para Machos.
- Tocou, Perguntou, Morreu.
- Tente no Próximo Mês...
- Tempo Para Meditação...
- Totalmente Pirada e Maluca
- Tendência Para Matar
- Toda Problemática no Momento.
- Total Paranóia Mental.

Agora frases e procedimentos para sobreviver quando uma mulher estiver com TPM:

PERIGOSO: O que tem pro jantar?
SEGURO: Posso te ajudar com o jantar?
SEGURÍSSIMO: Onde você quer ir pra jantar?
ULTRA-SEGURO: Aqui... Come esse chocolate.

PERIGOSO: Você vai vestindo ISSO?
SEGURO: Nossa, você fica bem de marrom.
SEGURÍSSIMO: Uau! Tá uma gata!
ULTRA-SEGURO: Aqui.... Come esse chocolate.

PERIGOSO: Tá nervosa por quê?
SEGURO: Será que não estamos exagerando?
SEGURÍSSIMO: Vem, deixa eu te fazer um carinho...
ULTRA-SEGURO: Aqui... Come esse chocolate.

PERIGOSO: O que você fez o dia todo?
SEGURO: Espero que você não tenha trabalhado demais, hoje.
SEGURÍSSIMO: Adoro quando você usa esse Robe!
ULTRA-SEGURO: Come mais um pouco de chocolate.

Passe adiante para todos seus amigos, que possam ser vítimas das cruéis transformações de suas mulheres com os problemas da TPM. Para suas amigas mostrarem aos maridos e namorados... E, finalmente, LEMBREM-SE: TPM é aquela época do mês quando "algumas mulheres" se comportam, por alguns dias, da maneira como "grande parte dos homens" se comportam durante todo o ano.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Música, expressão da alma


Hoje eu estou sentimental, a música que transcrevi abaixo é linda, de um intérprete que eu gosto muito, demonstra a pureza da alma, e o amor no coração. Fruto de uma inspiração de uma pessoa muito apaixonada.

Creio que é possível, com poemas e trovas, colher o que se tem de mais bonito no coração dos enamorados. O sentimento é a expressão da alma. Àqueles que se apaixonam dedicarão sua vida às pessoas enquanto durar a paixão, no entanto, somente aqueles que amam, poderão dedicar sua vida para sempre, rendendo-se à paixão, nesta e noutra vida. Somente com o dom divino de amar que poderão encontrar em algumas palavras, motivação para viver. A música é curta, mas muito expressiva, se puderem, escutem. Vocês vão gostar. Beijos a todos e um excelente fim de semana.

Poema e Trova, música de Zé Geraldo.


Vou plantar nessa avenida;
Um pedaço de canção;
Vou regar com minha vida;
Cada palmo desse chão;

Semear poema e trova;
Pra colher seu coração;
O meu verso é uma cova;
No meio da plantação.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tributo aos amigos


Meus amores. O blog está indo bem obrigado. Muitas crianças e adolescentes também andaram passando por aqui, nos oferecendo sua valorosa participação. Muito obrigado pelas visitas de vocês.

Destaque para os amigos que passaram a ser meus seguidores. Se vocês quiserem, enviem uma foto no meu e-mail que eu publicarei na página “minhas imagens”. E, lembrando para aqueles que quiserem, estão convidados para me acompanharem.

Vamos ampliar nosso círculo de amizades. Fazer amigos é muito bom e é o tipo de situação que dá para levar para o resto da vida. Amigos são para sempre!

Eu, na minha modesta e simples vida, já angariei muitas amizades. Amigos que pulariam na frente de uma bala por mim, será?? Não tenho dúvidas disso, e isso é muito gratificante. Colegas vão, colegas ficam, mas amigos de verdade, ahhh... esses!! eu sei que não me abandonarão nunca.

Vale dizer que o meu conceito de amigos é amplo e variado. Por exemplo, minha adorada esposa que já me agüenta há cerca de vinte anos, além de mulher, amante, também é minha amiga. Aos meus queridos filhos, sobrinhos e afilhados, estes também são meus amigos. E, como não poderia de esquecer... os meus cães, amigos leais até debaixo d’água.

Por isso que eu peço, aos meus amigos, deixem uma foto no blog, na lista dos “amigos do blog”. Agindo dessa forma, eu não me esquecerei de vocês nunca, mesmo que quisesse... brincadeiras! Todo dia terei o imenso prazer de ver o rostinho de vocês no blog olhando para mim, me dando força e apoio para prosseguir. Muito obrigado pela amizade de vocês.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dívida de alimentos pode levar à prisão


Hoje à tarde, participarei de uma audiência de mediação, na qual se discutirá sobre revisional de alimentos. No caso sob comento, a vida de alguém irá mudar, pois é nesta audiência que vai ficar decidido se o alimentante pagará mais ou menos para seu filho.

Daí, eu fico me perguntando, como é difícil a situação das pessoas quando vai se discutir sobre os valores referentes à pensão alimentícia.

De um lado, o Devedor de alimentos – geralmente o pai – que, no decorrer da vida, pode perder o emprego, ter o seu salário reduzido, ou até mesmo, ser acometido por alguma doença que o impediria de trabalhar e ganhar seu pão.

Entretanto, o que falar para as crianças – credores de alimentos – que, dia após dia, necessitam de alimentação, vestuário, escola, medicamentos, dentistas etc.

Observe-se que há um conflito de interesses nesse caso. Pois, sem a ajuda do pai, muitas crianças passariam até fome, porque com o que recebe a mãe deles a título de salário, nem sempre é o suficiente para a manutenção do dia a dia. E, é importante registrar que muitas mulheres no Brasil não trabalham, e não ganham nenhum tipo de benefício ou renda.

Por outro lado, mesmo não podendo colaborar com a ajuda mensal dos alimentos, o pai, de alguma forma, tem que ajudar. No caso sob retina, não se pode simplesmente alegar que está desempregado, que está passando por dificuldade financeira etc. A colaboração com a pensão alimentícia é de rigor, e a pena para o descumprimento é a prisão civil (inclusive é a única modalidade de prisão civil no Brasil).

Entretanto, não há o que se fazer a respeito, só me resta observar e dar meu pitaco!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Danos morais, reparação da dor ou prêmio?


Bem meus amigos! Hoje falarei um pouco sobre danos morais, apesar de ser um tema, digamos, polêmico, algumas considerações devem ser levadas a efeito para que todos compreendam o que exatamente significa isso.

Pois bem, os danos morais são aquelas atitudes de certas pessoas que acabam por constranger, prejudicar ou abalar a honra, a boa-fé ou a dignidade de um semelhante, ora chafurdando o nome do ofendido na lama, ora o difamando ou o caluniando perante a sociedade.

Historicamente falando, o dano moral é reconhecido desde épocas mais remotas. Ocasião em que o homem começou a ditar regras de conduta e de respeito no seio onde habitava.

Há algumas passagens no livro sagrado nos quais constam punições para aqueles que ousassem desrespeitar o seu semelhante. O povo daquela época estabelecia formas diversas de indenização, como forma de pagar pela dor íntima que alguém sofreu. Quem conhece bem esta passagem da Bíblia, pode nos explicar melhor, fique a vontade para dar o seu pitaco.

Temos também outros livros que já trataram da matéria ventilada, dentre eles: o Código de Manu, o Código de Ur, o Código de Hamurabi, a Lei de Talião etc.

Mas percebam senhores, a caracterização da existência dos danos morais depende de prova do fato que gerou o constrangimento, o efetivo dano e suas conseqüências nocivas à moral e a honra do ofendido. Ou seja, o ofendido ou a vítima deve provar que realmente sofreu o abalo moral, não basta para receber a indenização por danos morais a simples alegação do fato.

É importante frisar, também, que a fixação de indenização por danos morais tem o condão de reparar a dor, o sofrimento ou exposição indevida sofrida pela vítima em razão da situação constrangedora. Serve para desestimular o ofensor a praticar novamente a conduta que deu origem ao dano. Entretanto, não deve ser usado tal instituto para enriquecimento sem causa. É que, como, às vezes, o ofensor não pode voltar atrás pela dor que provocou à vítima, é justo que ele repare o constrangimento que provocou com pecúlio (dinheiro).

Quanto ao valor dos danos morais? Ahh!! Isso depende muito, da intensidade da dor, do Juiz que irá julgar a causa, do poder aquisitivo da vítima e do ofensor etc.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Não desista nunca, seja persistente


Hoje o dia foi corrido. Logo de manhã fui até a cidade de Jundiaí, com meu sempre amigo, parceiro e escudeiro Gersinho. Quando saímos de Bragança Paulista – SP, o tempo estava nublado, no entanto não achei que fosse chover tanto. Assim que adentramos na rodovia que separa a cidade de Itatiba e Jundiaí, começou a derramar água. A visão ficou comprometida. Quem me conhece bem, sabe que eu tenho miopia (necessito de óculos para dirigir – não podem escarnecer sobre minha falta de visão, afinal gatos não enxergam bem de dia). Chegando à Rodovia dos Bandeirantes, nasceu em nossas cabeças uma dúvida, qual lado pegar para ir até ao CDP (Centro de Detenção provisória). Na dúvida pegamos sentido Jundiaí mesmo. Após percorrermos alguns quilômetros, começamos com aquela leve impressão de que “putz, erramos o caminho”. Mas tudo bem, hora de praticar a paciência oriental que herdei do meu Otousam. Desta forma, pegamos o retorno e caminhamos mais alguns quilômetros. A pista parecia não ter fim, não tinha saídas, postos de gasolina, nada. Até que, finalmente, conseguimos encontrar um posto de gasolina. A chuva teimosa continuava caindo. Fomos perguntar a um borracheiro que lá estava trabalhando, onde ficava o CDP de Jundiaí (centro de detenção provisória). Ele nos respondeu: “Amigos, o CDP de Jundiaí ficou lá atrás, exatamente no mesmo lugar de onde vocês estão vindo”. Nessa altura dos acontecimentos, o meu amigo Gersinho já não conseguia conter as lágrimas que escorriam do seu rosto (Ele é muito sentimental sabe). Eu, como sou mais paciente passei a encorajá-lo. Muito bem, voltamos todo aquele caminho para descobrir que o CDP ficava mais ou menos a um quilometro daquele retorno que pegamos quando achamos que estávamos no caminho errado. Moral da história: quando vocês perceberem que tudo está perdido, caminhem mais um pouco, pode ser que na próxima curva está a solução... ou podem ter a certeza que estão perdidos mesmo. Abraços. 

Direito, poder de modificar as pessoas e o mundo


“Estudar o direito é, assim, uma atividade difícil, que exige não só acuidade, inteligência, preparo, mas também encantamento, intuição, espontaneidade. Para compreendê-lo é preciso, pois, saber a amar. Só o homem que sabe pode ter-lhe o domínio. Mas só quem o ama é capaz de dominá-lo rendendo-se a ele.” (Tercio Sampaio Ferraz Jr.).

Lembro-me como se fosse hoje, meu primeiro dia na faculdade de direito. Tinha na cabeça o sonho de milhões de jovens em todo o Brasil, de mudar alguma coisa no sistema. Achava que munido da Constituição Federativa do Brasil, do Código Civil, do Código de Processo Civil, do Código Penal, do Código de Processo Penal, de Estatutos, de Decretos e Leis, empunhados nas mãos, tinha o suficiente para as intensas batalhas que surgiriam nos próximos anos. Como se fosse uma panacéia, que curaria todos os males. Ledo engano. Terminei a faculdade de direito, e logo no começo, quando comecei a advogar, tive minhas primeiras frustrações. Percebi que as coisas não funcionavam como deveriam. Alguma coisa não estava certa. Que aquele meu sonho de mudar o mundo para melhor teria que aguardar mais um pouco – talvez mais alguns anos, até conseguir amealhar recursos e companheiros leais para poder combater, sem depender de tantos outros amigos, já corrompidos pelo sistema. É, meus amigos, até para se fazer revolução, necessita-se de dinheiro, e de muito dinheiro, caso contrário, nós os manifestantes seríamos massacrados pelo braço forte do Estado, que, sem dó, nem compaixão, nos abateria como se fôssemos gados (admirável mundo novo). Enfim, o tempo passou, e hoje tenho algumas das ferramentas (menos o dinheiro), porém, acabaram-se as minhas forças. Vamos dizer que eu fiquei acomodado, incentivado pelo próprio sistema (matrix). Hoje, a luta é para viver o dia a dia, com isso, as coisas vão ficando como estão – síndrome do comodismo. Não que a gente queira isso, o problema é que o sistema venceu, e talvez vença sempre. Na minha opinião, isso é ruim, pois sem revoluções, nada muda. Desnecessário dizer que nada pode ficar do jeito que está perenemente. Este tipo de mentalidade beneficia um grupo pequeno de pessoas que já estão dominando, em flagrante detrimento com os que mais necessitam de apoio e ajuda, que, diga-se de passagem, é a maior parte da população. Será que um dia tudo isso irá mudar? Gostaria de um mundo melhor para meus filhos e netos.    

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O amor é duradouro, já a paixão...


- Querido, por que a lua se esconde por detrás das nuvens? Perguntou Sophia para seu amado Roberval. Ele de prontidão respondeu: - A LUA ESTÁ COM VERGONHA DE SUA BELEZA AMOR. Assim, o jovem casal se abraçou por um longo período e depois se beijaram apaixonadamente. Sophia tinha apenas dezoito anos de idade. Roberval era seu primeiro namorado, que ela conhecera há cerca de um ano atrás. Roberval já mais amadurecido pelo tempo tinha completado naquele ano, vinte e um anos de idade. Ele era apaixonado por aquela morena clara de olhos esverdeados, movia o mundo e o sol para agradá-la. Enfim, o casal era muito feliz. Não demorou muito e os dois acabaram se noivando. Foi uma festa linda. Vieram parentes de todas as regiões do Brasil. O relacionamento do casal tinha tudo para dar certo. Após o casamento, partiram em viagem de núpcias. Curtiram bastante o passeio e voltaram ainda enamorados. Assim, o tempo passou, ano após ano. Os filhos nasceram. Roberval já não conseguia manter aquele abdômen durinho que possuía outrora. Cultivava uma barriga que mais parecia que tinha engolido uma melancia. Sophia, por sua vez, já não mais exibia aquela cinturinha de violão, tinha engordado aproximadamente trinta quilos. Aquela paixão ensandecida do início do relacionamento ficou no passado. O que restou foram apenas recordações de um tempo que, provavelmente, não voltaria mais. Aquelas juras de amor foram substituídas por reclamações e lamentações. Com certeza, o amor já não se fazia presente nos corações de Roberval e Sophia. Até que o casal se viu no mesmo lugar onde estiveram anos atrás, no local onde Sophia tinha perguntado a Roberval o porquê da lua se esconder por detrás das nuvens e, Roberval muito simpático, atencioso e gentil, tinha respondido que a lua estava com vergonha de tamanha beleza esculpida no rosto de sua amada. De repente, naquele mesmo lugar mágico, naquele mesmo instante, a lua tornou a se esconder atrás das nuvens. Sophia para não perder aquele momento mágico, resolveu indagar a Roberval novamente o porquê que a lua tinha se escondido, eis que teve uma surpresa com a resposta de Roberval, que assim falou: NÃO TÁ VENDO QUE VAI CHOVER SUA BURRA!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Plenário do júri, a justiça sempre triunfa?

Algum tempo atrás, minha amiga advogada (eterna parceira dos Júris) e eu, em um caloroso debate no plenário, logramos êxito em absolver dois réus acusados de tentativa de homicídio. Pois bem, na época foi uma felicidade só, os acusados nos abraçaram, agradeceram e até deram a impressão que voltariam a trabalhar e, nunca mais se enveredariam para os caminhos tortuosos do crime. Ocorre que, nesse fim de semana, ao ler o jornal local, tivemos um susto, eis que aqueles nossos antigos clientes, novamente tinham praticado ato ilícito e estavam encarcerados em uma cidade aqui próxima. Daí, fico imaginando, como seria a vida deles se nós (minha amiga e eu) não tivéssemos nos preparados exaustivamente para absolvê-los, estudando horas a fio, realizando ensaios, debates etc. Tínhamos para nós que, estávamos praticando o bem para alguém, bem como para toda a sociedade e, ainda acreditamos sobre a recuperação das pessoas, será? Como é notório e sabido, a segregação carcerária hoje no Brasil, não ressocializa ninguém, muito pelo contrário, ali dentro, nasce a revolta na cabeça dos internos, o que alimenta uma bomba psicológica que a cada dia que passa, cresce mais, podendo explodir a qualquer momento. Será que nossa ação, tem o poder de desviar o curso dos rios? Teria o condão de corrigir sérios defeitos existentes nas pessoas? Perguntas que ecoam na minha cabeça e não me deixa, às vezes, dormir em paz. Para mim, estou praticando o bem, pois a vida de quem está aguardando liberdade não é fácil. Entretanto, o que falar para a sociedade quando, uma pessoa que ainda não estava madura o suficiente, ganha as ruas e volta a delinquir? A vida nos prega peças, e não nos dá uma receita certa e mágica para resolver nossas aflições. Enquanto as respostas não emergem cristalinas em nossas consciências, ficamos com nossa visão turva, como alguém, mergulhado em águas profundas, não encontra a superfície para poder respirar novamente.